Quinta-feira, 5 de Maio de 2005

IMPOSTOS

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Embora distante daquelas buscas, muito gostei de ler o post cheio de sinceridade e partilha que a Helena colocou. E interessantes são também as trocas de ideias desenvolvidas nos “comentários”, reforçando o enorme respeito que sinto por aqueles que cultivam a autenticidade inquieta da espiritualidade. E que só pode passar pela recusa do conformismo.

Nesse post, a Helena dá conta de um facto que desconhecia – na Alemanha, quem reconheça perante as Finanças que professa uma Religião, passa a descontar para ela. Não me parece má ideia. E pus-me a pensar quanto isso contribui com autenticidade ao se dizer que se é disto ou daquilo. Ou seja, desta forma, deixam de haver opções de borla – se queres ser X, paga-lhe o sustento. Apoiado.

Depois penso numa das atracções favoritas dos portugueses – pagar o menos possível, receber o máximo. Como com o Estado – nada para o malvado Fisco, tudo o que se conseguir em subsídios, subvenções e prestações.

Ligando as duas coisas, quem quer apostar que, se aplicassem aqui, a norma alemã de descontar o dízimo para a Religião agregado aos impostos, a Católica Apostólica Romana perdia logo a maioria absoluta? Experimente-se. Até porque estou à vontade, deste imposto ficava eu livre. Como bom português, só concordo que se faça aquilo que não se tenha de pagar.

Adenda: Como disse, este post foi baseado num outro da Helena, uma "portuguesa alemã" que aqui tomei como boleia nas tantas boleias que costumo apanhar de quem bem escreve e melhor sente. Agora, a não perder, porque os talentos é que são como as cerejas, tenho o privilégio da companhia do testemunho lapidar do incontornável Lutz, um "alemão português", na minha "caixa dos comentários". Obrigado aos dois, estimados ases do volante, que me espevitam o gostar levantar o polegar em apelo de "auto-stop" na faena das palavras frente ao bravo em pontas do pensar. Melhor dito, vocês mais alguns, são o meu borladero. E, pobre de mim, bandarilheiro de "despachar", sem refúgio de borladero, a cornada era mais que certa. Assim, só posso agradecer-vos a falta de comparência na Enfermaria da Praça das Palavras. Olé!









publicado por João Tunes às 12:19
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De Joo a 10 de Maio de 2005 às 11:32
Nem tarde nem a más horas. E claro que foi lido.


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