![18[2].jpg](http://agualisa2.blogs.sapo.pt/arquivo/18[2].jpg)
Não sei se diga se conte. Uma descoberta confirmada. Uma emoção. Um calor feito gente aberto em cima da mesa. Não falo do vinho porque esse bebeu-se e a garrafa ficou sem pinga para amostra reduzindo-se à sua função, a de mérito de companhia eucarística ou outra coisa que se chame a celebração da emoção de confirmar que o cheiro a humano ainda não secou. Secura não é coisa de gentes. Pertence ao reino da garrafa abandonada do excelente
Fiúza. Mas dessas está a cave cheia. Das outras, nem tanto, nem tanto.
No fim, um abraço de selo. E a vontade, em ímpeto, de não voltar pela auto-estrada. Seria coisa fast de pagão acabado de sair de missa de amizade e logo a ordinarar no acesso ao adro. Não, ele ainda não o sabe, mas eu só consegui voltar por caminho longe a prolongar gosto na vista do fascínio da lezíria em que o perto e o longe se confundem. Eu precisava de sossegar. Enfeitando os olhos.
Sobre o vinho, também, pode ler-se
aqui.
Dê as voltas que quiser e por onde lhe der na democrátika gana. Desde que comunge da opinião que o tintol era mesmo de estalo, daqueles a pedir bis e tris! E prometo-lhe para a próxima visita melhor ementa sólida, pois na líquida é como no futebol: em quem ganha não se mexe - no caso, bebe-se.
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