Santander, de marginal longa e aprazível e com a cópia da estátua de Franco a cavalo que Madrid já meteu num armazém. Pouco mais. Adelante.
Oviedo, com espaços floridos e fabuloso enquadramento da mãe-natureza. Não é pouco. Adelante.
Gijón, cidade a abraçar o mar e de atmosfera a convidar que se dê ordem de mudança das traquitanas para se ir para lá viver até ao resto dos dias. A alma da cidade não engana. Sem a demasiada turbulência de outras grandes cidades, ali apetece andar sem compromisso de termo, estendendo os olhos e trocando falas, demorar numa livraria e acabar num café calmíssimo para ler e fazer a paz com a vida. Até à hora das
tapas. Para depois recomeçar. Porque, não o sendo,
Gijón parece que foi feita para se andar, olhar, conversar devagar e ler,
pinchar algo e ler. Sempre com o mar aos pés e nos olhos. Já por aqui tinha dito que a cidade espanhola de que mais gostava, por nela me sentir em casa, era Valência. Pois ninguém é eterno campeão. A taça mudou de mãos. Agora:
Gijón, olé!Vigo, simpatiquinha mas demasiado parecida com o Porto. Hora de voltar a casa.
(imagem - escudo de Gijón)