Já tínhamos um
afinador de máquinas na mais alta direcção partidária. Faltava-nos um
afinador de mitos na blogosfera. Não se perdeu pela demora.
Desmontar um mito é mostrar o humano que alguém escondeu nele. Não é matar o humano do mito, mas humanizá-lo, aproximando-o de nós. Com o valor acrescido de se entender porque é que o mito foi construído (nas suas afirmações e silêncios). E quando entendemos alguma coisa sobre os nossos mitos acumulados, entendemos melhor os processos de compensações com que nos tecemos. O que se perde dá, com juros abundantes, para o que se ganha.
É uma tarefa de alto coturno. Só para gente de ambição intelectual que não recua perante o humano.
O blogo-companheiro da foto de cima meteu-se em tamanha empresa. Quem me faz companhia nesta
(a)ventura cultural? Por mim, não lhe perco pitada. Sempre quero ver como ele se desenrasca