![verdeces[1].jpg](http://agualisa2.blogs.sapo.pt/arquivo/verdeces[1].jpg)
1º) É proibido a qualquer cidadão, pobre ou rico, famoso ou anónimo, de cá ou de lá, dizer-se lisboeta, habitar a cidade de Lisboa ou nela circular, sem ter lido Cesário Verde.
2º) A todo o cidadão apanhado em Lisboa que invoque e faça prova de não conhecer o
Livro de Cesário Verde, é-lhe entregue de imediato um exemplar do mesmo, com o respectivo custo a recair a expensas do orçamento da Polícia Municipal.
3º) A presente Postura é justificada por especiais medidas de segurança devidas aos perigos que advêm de alguém circular numa cidade sem a conhecer.
De
Werewolf a 3 de Março de 2005 às 08:58
desta vez estava a recomeçar a ler o que escrevi e tal como nas actas aqui vai a correcção. Na primeira linha onde se lê "teinava-mos" deve ler-se, entenda-se escrever-se, treinavamos. Parei por aí porque não quero ter mais alguma desagradável surpresa. Obrigado pela oportunidade de corrigirmos os nossos erros. Abraço João!
De
Werewolf a 3 de Março de 2005 às 08:53
João este nosso diálogo, faz-me lembrar quando, nos bancos do liceu, treinava-mos silogismos na disciplina de filosofia. Mas concordo contigo. Maldito preconceito que o pessoal de Lisboa (ou que passou a ser lisboeta) tem em relação ao que pensam os do Porto sobre Lisboa. Porque um tal Pinto ou uma qualquer claque idiota se lembrou de dizer que queriam ver Lisboa a arder, passamos todos a ser culpados e cúmplices desse pecado original. Além do Nero (que quiz ver Roma a arder) só o Hitler queria também ver uma cidade a arder, Paris. Abraço meu amigo.
De Joo a 2 de Março de 2005 às 14:52
Isso mesmo, caro Werewolf, boa dedução: Cesário é o poeta de Lisboa, Lisboa é uma cidade universal, Cesário é um poeta universal. Abraço.
De
Werewolf a 2 de Março de 2005 às 09:49
João! João! Mas que história é essa de Lisboa a arder? Quem é que está a generalizar? Cesário pode ser o poeta de Lisboa, mas a sua poesia é universal. Ou não?
De Joo a 1 de Março de 2005 às 12:43
Bem aparecida, querida Guidinha! Beijo grande.
Muito a propósito, esta "postura municipal"...
Mas prefiro falar da nova casinha: gosto, é confortável, com sol que baste, aconchegada, a gente sente-se bem aqui! 'tá visto que irei passar mais tempo por cá. Beijinho.
De Joo a 28 de Fevereiro de 2005 às 15:54
Ora aqui está uma tripeira (a minha querida th) que canta bem Cesário! Beijo amigo.
De Joo a 28 de Fevereiro de 2005 às 15:53
Perdão, caro Werewolf, mas não generalizes o Cesário. Porque a generalização é sempre banalização. Em Lisboa merece-se pouco mas Cesário é esta cidade. A poesia é universal mas Cesário é Lisboa. E fiquem certos: quando conseguirem ver Lisboa a arder, sonho dragão antigo, arde Lisboa e arde Cesário. Abraço.
De
th a 28 de Fevereiro de 2005 às 13:15
...Triste cidade! Eu temo que me avives
Uma paixão defunta! Aos lampiões distantes,
Enlutam-me, alvejando, as tuas elegantes
Curvadas a sorrir às montras dos ourives.
...............th
De
Werewolf a 27 de Fevereiro de 2005 às 22:48
Alargo essa postura a todas as localidades do país. Aproveito a sugestão e vou reler, tão depressa quanto possível, o Livro de Cesário Verde. Um poeta contra a corrente.
Abraço.
Comentar post