Luis Delgado devia demitir-se de
comentador. Os resultados do seu
amigo Lopes acentuaram o ridículo de três anos de delírio comentarista. Foi o
bobo da corte que, em vez de sinais de lucidez, só passou panegíricos delirantes. E, nesse sentido, no seu contributo para a
esquizofrenia Lopes, aquecendo-lhe a fogueira de cego irresponsável que se recusa a ver, Luís Delgado tem uma quota parte de culpa no desastre de domingo. Devia assumi-la. Pedindo desculpa a Lopes e aos que o leram e o ouviram por ter abdicado do raciocínio em favor da engraxadela mais servil.
Há pouco tempo, li que, no currículo de Luís Delgado, conta-se um
curso acelerado de política democrática que, em tempos, deu ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama. Pelo resultado, não é coisa que o lustre mais que aquilo que terá ensinado ao Lopes.
Não desejo a ninguém a perda do posto de trabalho. Mas se o exercício da função atrapalha o mundo à volta, deve haver abertura para a reconversão profissional que, pelo menos, disfarce a inépcia. Que tal Luís Delgado rumar de novo ao Índico oferecendo agora os seus préstimos a Guebuza? Pelo menos, na tentativa de desensinar a este o mesmo com que endrominou o Dhlakama. Assim, o seu silêncio ia saber-nos aqui como mel e sempre contribuía para um equilíbrio bipolarizado noutras paragens.
De Joo a 26 de Fevereiro de 2005 às 13:37
E a secreta esperança que o Guebuza acabasse por mandar o Luís passear para o Niassa como em tempos a tantos fez?
De Isidoro de Machede a 25 de Fevereiro de 2005 às 19:13
Curso acelerado de política democrática? O Luis Fio Mental ao chefe dos matsangas? É do caralho ó compadre João! Ele há coisas que me deixam completamente pasmado! E pensava cá o palerma que depois de ver um urso a tripular uma lambretta no circo mariano - era então um palerma infantil - nada mais haveria para me deslumbrar???
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